Nessa segunda-feira (04), o prefeito Robério Oliveira publicou no diário oficial uma série de medidas que afetam diretamente aos servidores públicos efetivos e contratados, que estejam afastados das suas atividades presenciais ou que executem serviços suspensos no momento.
Usando como justificativa a situação de emergência, em decorrência da Pandemia do Coronavírus, Robério decretou o corte de indenização de ajuda de custo, adicional noturno, gratificação de produtividade, adicionais de insalubridade, hora extra, entre outros.
Os trabalhadores demonstraram total indignação com a medida: “ É uma falta de respeito o servidor saber do corte no dia em que vai receber salário e sem nenhuma justificativa, pois todos estão empenhados nas atividades remotas, sem falar que Eunápolis recebeu mais de 6 milhões de Fundeb, ou seja, não tem porquê haver cortes na educação. Salário é dignidade.” Declarou Jovita Lima, presidente da APLB.
O “pacote de maldades,” como tem sido chamado pelos servidores, já está em vigor e tem efeito retroativo a 01/04/2020. Nas redes sociais, as categorias prejudicadas questionam o fato do prefeito não ter cortado o próprio salário ou dos comissionados de sua confiança.
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