O Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) subiu 2,44% em 12 meses, enquanto a inflação dos alimentos subiu 8,83% no período.
Esta alta não tem apenas um alimento responsável, pois a maioria deles está com preços recordes no campo. Porém, dois chamaram a atenção nos últimos dias: o arroz, com valorização de 19,2% no ano, e o óleo de soja, que subiu 18,6% no período.
De acordo com economistas, dois fatores explicam a alta dos alimentos:
- Dólar alto: que incentiva os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno;
- Auxílio emergencial: benefício do governo federal estimulou o aumento do consumo. Foi direcionado, em grande parte, para a população mais pobre do país, que tem uma cesta de compras formada, em sua maioria, por produtos básicos, como alimentos.
E, para quem espera preços menores nos próximos meses, a expectativa dos especialistas não é otimista. Como é época de entressafra, é difícil que os valores caiam tanto até o início de 2021, pelo menos.
O presidente Jair Bolsonaro disse que não vai interferir no mercado para baixar os preços dos itens essenciais na cesta básica, por outro lado, afirmou essa semana que tem conversado com representantes do setor e que os mesmos estão se empenhando para reduzir os valores.
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