Cleidiana Alves Mendes de Oliveira tem 33 anos, trabalha como faxineira e precisou do benefício do governo, por causa da falta de serviços em meio à pandemia do coronavírus.
Ao fazer o cadastro, teve o benefício negado, foi quando a moradora de Teixeira de Freitas descobriu que é suplente como vereadora no município.
Ela alega que se candidatou a vereadora em 2016, mas não venceu o pleito, obteve apenas 66 votos.
Para tentar resolver o problema, Cleidiana chegou a procurar o Tribunal Regional Eleitoral da cidade, mas não deram nenhuma solução, assim como o gerente da Caixa Econômica.
“O homem do TRE disse que era erro no sistema. A Caixa diz que, se eu já recebo salário de vereadora, não tem como eu pedir o auxílio. Mas eu não recebo esse salário, eu não ganhei a eleição, tive 66 votos”, explica ela.
A Caixa Econômica Federal informou que atua como agente pagador do Auxílio Emergencial e não participa, nem interfere no processo de avaliação dos critérios de elegibilidade. E que a responsabilidade no processo de avaliação dos critérios de elegibilidade é da Dataprev, conforme previsto em portaria do Ministério da Cidadania, que regulamenta os procedimentos a respeito do auxílio.
Cleidiana teve como única opção buscar auxílio de um advogado para ajudá-la a obter o benefício, pois está sem trabalhar e não tem como manter os pagamentos das contas que não param de chegar.
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