LOGÍSTICA ATRASA VACINAÇÃO EM INDÍGENAS

O extremo sul do Estado tem apresentado baixos índices de vacinação contra a Covid-19 para a população indígena, grupo considerado prioritário na primeira fase de imunização.

Dificuldades logísticas, falta de apoio policial para transporte de doses do imunizante, e aspectos culturais são algumas das barreiras, de acordo com lideranças que fazem parte dos Conselhos de Saúde.

Em Porto Seguro são 21 aldeias indígenas, algumas têm difícil acesso e ficam a seis horas de distância da sede, o que tem atrasado o trabalho dos agentes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que no estado, é o órgão responsável pela imunização dos aldeados.

Até então, o governo do estado disponibilizou, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Seguro, 3.600 doses para a população indígena aldeada. No entanto, de acordo com o último boletim emitido pela secretaria, apenas 1.654 indígenas foram vacinados.

A Sesai explicou que muitas vezes o horário de saída e retorno da escolta policial para as vacinas também é curto e tem prejudicado as demandas. A coordenação disse que enviou uma solicitação à Secretaria de Segurança Público do Estado a fim de intensificar as ações com mais segurança.

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