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BAHIA REGISTRA MAIS DE 700 FOCOS DE INCÊNDIO NO MÊS DE AGOSTO

A Bahia registrou 785 focos de queimadas no período de 1º a 26 de agosto, última segunda-feira. O levantamento é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora a situação em todo o Brasil.

De acordo com os dados detectados pelo Inpe, a situação é mais crítica no oeste do estado. Do total de incêndios, 506 ocorreram na região.

os maiores focos foram detectados em:

  • Muquém do São Francisco, onde os bombeiros tentam conter um incêndio na Serra do Cipó há 12 dias;

  • Formosa do Rio Preto;

  • São Desidério;

  • Correntina.

    Os incêndios florestais podem ser favorecidos por um fator natural: a combinação entre falta de chuva, ventos fortes e altas temperaturas. Na Bahia, esse fenômeno é esperado entre os meses de julho e outubro, mas, em 2024, os problemas chegaram mais cedo.

    Somente no mês de junho, os bombeiros registraram 40 ocorrências no município de Luís Eduardo Magalhães. Naquele mês, pelo menos 305 focos de incêndio foram detectados pelo Inpe em todo o estado — número 10% maior do que a média histórica do mês.

    À época, o comandante da 2ª Companhia de Bombeiros da cidade, o aspirante Denison Amaro, disse que o aumento na ocorrência de queimadas se deve especialmente ao calor. Isso porque as altas temperaturas causam ressecamento da vegetação e, por consequência, a queda de material orgânico no solo.

    Soma-se a isso a diminuição da umidade relativa do ar e o resultado é o que se observa nas cidades: mais focos de incêndio. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) até emitiu alerta de baixa umidade para cidades do oeste baiano nesta terça-feira (27). Outras regiões, como o centro norte e o centro sul baiano, também receberam o aviso.

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