O atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, foi preso na manhã desta terça-feira (22), alvo de uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Crivella estava em sua residência quando foi preso, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h. E foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Crivela ao entrar na delegacia disse: Fui o prefeito que mais combateu a corrupção, espero “justiça”.
Também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.
A investigação começou em 2018, a partir da delação do doleiro Sergio Mizrahy, que admitiu ser responsável pela lavagem de dinheiro para o que os investigadores chamam de organização criminosa que atuava dentro da prefeitura.
O chefe dessa organização, segundo o delator, seria o empresário Rafael Alves, que em mensagens interceptadas durante as investigações, o empresário chegou a dizer que fez o irmão se tornar presidente da Riotur. Além disso, afirmou possuir a “caneta”, sugerindo dar as ordens na prefeitura do Rio, nomeando quem quisesse para cargos e escolhendo as empresas que iriam fazer contratos com o município.
Segundo os investigadores, foi a partir dessa influência que surgiu o esquema de propina e extorsão de empresários que queriam fazer contratos com a prefeitura.
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