O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, foi afastado do cargo por um ano e está proibido de frequentar as dependências da pasta e de manter contato com funcionários do órgão. As medidas foram determinadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes.
As determinações fazem parte da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagradas nesta segunda-feira (14) pela Polícia Federal, que tem Barbosa como alvo de mandados de busca e apreensão nesta manhã, tanto em casa como no gabinete da SSP.
Além de Maurício Barbosa, também foi afastada das funções a delegada Gabriela Macedo, chefe gabinete do secretário. Ela é suspeita de vazar informações sigilosas antes de operações policiais que tinham como alvos investigados na Faroeste.
A Faroeste apura nestas novas fases se Barbosa e Gabriela atuariam na “blindagem institucional” do esquema de venda de sentenças para tentar proteger investigados. O objetivo é a desarticulação de possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA).
Nas ações de hoje, as desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis foram presas pela PF. Elas são suspeitas de participação direta no esquema de vendas de sentença.
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