Conforme detalhes das investigações, no dia 29 de julho de 2014, por volta das 18h40, em um bar no centro de Itagimirim, Jaimilton Neves, a mando de Rogério Andrade de Oliveira e Sandro Andrade de Oliveira, chegou de moto em um estabelecimento comercial e efetuou disparos de arma de fogo que resultaram na morte do então prefeito municipal de Itagimirim.
As investigações revelaram que a vítima e Rogério, fizeram diversos empréstimos para bancar as eleições de 2012. Os valores teriam sido emprestados por amigos íntimos de Rogério, que ficou responsável pela dívida, tendo Rielson como seu avalista.
As investigações revelaram ainda que, em 2014, a elevação da dívida, aliada ao fato do então prefeito “se recusar a desviar recursos públicos para quitá-la”, gerou desentendimentos entre ele e seu vice.
Outro desentendimento entre o prefeito e vice foi referente à aprovação do orçamento municipal pela Câmara dos Vereadores, que levou Rogério a romper com o prefeito publicamente, tendo todos os seus indicados exonerados de cargos públicos na prefeitura.
De acordo com o promotor Helber Luiz Batista, as dívidas e o rompimento político foram os motivos do crime. “De posse do cargo de prefeito, Rogério teria acesso aos cofres públicos para quitar a dívida e viria a nomear seu irmão para o cargo de secretário municipal”, afirmou o promotor na denúncia.
Para executar seu plano, Rogério simulou uma reconciliação política com o então prefeito e, juntamente com seu irmão, contataram Jaimilton para executar o crime.
Rogério Andrade, seu irmão Sandro Andrade de Oliveira, e Jaimilton Neves Lopes foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pelo homicídio do então prefeito de Itagimirim, Rielson Santos Lima, em 2014.
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