No início do isolamento, lá em meados de março, não víamos tantas pessoas circulando nas ruas, o que leva a crer que de fato o isolamento social estava sendo cumprido.
No entanto, com o passar dos dias, o negacionismo de problemas reais e também as “fake news”, talvez tenham levado as pessoas de volta às ruas. Pois apesar do comércio estar parcialmente fechado, é notório o aumento da movimentação, sobretudo nos bairros.
As praças estão cheias de gente, os campos de futebol aglomerados com esporte, grupos de ciclistas pedalam sem máscaras. É como se estivesse tudo liberado.
Apesar do descrédito das pessoas à doença, ao isolamento, o hospital está lotado, os leitos de UTI Covid estão com 80% de ocupação. Sai um paciente e entra outro.
Aqueles que se isolam afirmam que enquanto não doer na pele, muitos continuarão indo as ruas. A questão é: Quantas pessoas precisam estar contaminadas, ou mortas, para que o cuidado seja tomado? Já que muitas pessoas que não se cuidam, acreditam até em números inventados para arrecadação de dinheiro dos gestores.
A ignorância e o descrédito têm contaminado muita gente, os números tem crescido nas periferias, locais onde as pessoas achavam que não iria chegar, e que as casas são cheias e o distanciamento em caso da doença, fica praticamente impossível.
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