Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (21), cerca de 325 policiais cumprem mandados em desfavor de agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios, na Bahia.
A operação denominada “Fogo amigo”, foi realizada pela Policia Federal, Ministério Público da Bahia, em parceria com o Exercito, as polícias Civil e Militar, onde investigam a participação de policiais militares da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas suspeitos de integrar uma organização especializada em vender armas e munições ilegais para facções criminosas.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, com penas somadas que podem chegar a 35 anos de reclusão.
A cidade de Porto seguro também foi alvo de mandados, além de Juazeiro (BA); Salvador (BA); Santo Antônio de Jesus (BA); Lauro de Freitas (BA); Petrolina (PE); Arapiraca (AL).
- um dos investigados, segundo a PF, agia ao lado da companheira e era responsável pelo envio de armas de fogo para as cidades de Eunápolis (BA), Porto Seguro (BA) e Juazeiro (BA). Ele fez 25 transações via pix, que somaram R$ 77.150,00 e sua companheira transferiu R$ 108.910,00 em apenas 65 dias para o comerciante de armas.
O nome da Operação: A operação foi denominada “Fogo Amigo”. De acordo com a PF, o nome faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública.
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